sábado, 6 de novembro de 2010

Nosso Maior Desafio:A Presidência da República Federativa do Brasil

31 de outubro 2010 será uma data marcada por uma conquista perseguida por qualquer mulher: branca, negra, gorda, indígena, magra, alta, baixa, feia, linda, cabelos curtos, pretos, grisalhos, compridos, loiros, analfabeta, lésbica, rica, intelectual, mas com certeza tem um único titulo: GUERREIRAS sempre.
                Superamos o maior obstáculo criado desde o inicio da formação da Terra. Com títulos de fazer parte de alguma costela como alicerce da vida, por trás de um grande homem há um cérebro maior que dita estratégias, a rainha de todos os tempos (do Lar) ou que sabe pilotar muito bem algo que requer um aprendizado complexo – um fogão.
                Não, desta vez o salto foi grande, foi estratégico e com uma pitada de salto Luis XV, batom e um fragrância doce no ar.
                Esta cadeira é o ponto Maximo de um poder: a Presidência, que brilhantemente iremos governar.
                Sim, nós iremos... Não estou errado não, eu falo nós porque sem sombra de duvidas nos sentimos imponderadas e com total comprometimento em tomar posse de algo que nos pertence. Uma só colocou a cara a tapa,mas ganhou por todas.Unimos em sentimentos,em derrubar fronteiras,com preces,com lutas,com expressões,com dedicação e sem limites e medos.
                Decididamente, a mulher não se mostra como melhor ou pior que os homens, mas capazes de superarem a si mesmo. A sociedade nos criou como donas de casa, mães e submissas.
                Rasgamos nossa carta de alforria e mostramos capazes de diálogos, entendimentos além da família, dupla jornada de trabalho e com um bom detalhe: sem perder a sensibilidade, a fragilidade, o amor, a maternidade e o sentimento intuitivo que Deus nos deu.
                Que deixem a maestrina, em 2011, gerenciar o Universo brasileiro, “intercambiar” com todas as nações e decidir a melhor maneira de arrumar esta casa, porque de arrumar casa, nós entendemos.
                Não nos iludimos: a sociedade anseia mudanças e ações definitivas e que o peso desta conquista é de um tamanho imensurável, mas são quatro anos de metas, planos estratégicos, acertos e erros... Não se preocupe, em qualquer profissão tanto para homens ou mulheres, a conduta é essa.... faz parte dos seres humanos........mas amiga, estamos aqui, somos engenheiras, médicas, professoras, psicólogas, ministras, cônsules, chanceleres, motoristas, mecânicas, técnicas, faxineiras, diaristas, balconistas, produtoras, jornalistas, aeromoças, astronautas, manicures, deputadas, gerentes, senadoras, madres, rainhas, princesas, meretrizes, caminhoneiras, copeiras, cozinheiras, delegadas, detetives,faxineiras,secretárias, enfermeiras,(...........ufa.....perdi a conta....)que estão de mãos dadas para ajudá-la.
                A sensação agora é que temos que criar um desafio maior... Esse foi muito fácil nos dias atuais.....será que teríamos a chance ou se permitirem a ousadia de almejar o pontífice???
                Bom porque não sonhar... será?! Acho que dá... Então tá........quem se arrisca?!E você acredita?!Paga de novo pra ver!!!

Mulheres Guerreiras - Edd Wheeler atitude (Rap Nacional BrazucaNY)

Mulheres Guerreiras - Dina Di eles falam de paz (DJ Simone) (Rap Naciona...

Atitude Feminina - Linda

Flora Matos - Pretin

MV Bill - Kamila CDD. Apresentando Kamila.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Hip Hop como Instrumento de Transformação,Conscientização e Comercio


Na década de 90 a base da cultura hip hop era ter nítido o conceito de conscientização.
Conscientização como desenvolvimento crítico da tomada de consciência para adquirir sua própria liberdade e ultrapassar os obstáculos que impedem o homem de ter sua boa percepção do mundo cotidiano.
A consciência pode ser analisada em duas fases: imagem e atividade. A imagem é o perceber,o ver,é formar um corpo sobre qualquer objeto criado e atividade é a atuação do homem frente as adversidades da sociedade.é nesta fase que se concretiza a consciência social.Buscamos então, formar a imagem do hip hop alinhado com as atividades propostas por vários grupos.
Esse foi o nosso marco: a integração e o conhecimento sócio-político-econômico com a cultura hip hop para estabelecer a participação de todos os jovens afros descendentes na busca de temas, idéias, projetos que retratavam a nossa vida, a nossa cultura.
Não havia condições de separar a cultura hip hop da política, dos debates, das discussões nacionais e dos seminários que identificavam o contrastes com a sociedade brasileira e o resgate de uma cultura não falada, não divulgada.
Mediante esta tomada de consciência fomos capazes de adquirir uma perspectiva com respeito aos outros, com respeito ao universo, com respeito a nós mesmos.
No século 20, nossa nova geração assume a responsabilidade de administrar assuntos da sociedade em contraponto com um novo cenário: a GLOBALIZAÇÃO. Percebemos o aumento considerável de pessoas envolvidas com o hip hop (rap virou moda nacional e o negro é lindo) e assumiram o papel da transformação,porém vinculado ao modelo de industrialização e crescimento econômico mal concebido.Há que se perceber a evolução simultânea da comunicação,interagir em segundos com todo o mundo e a multipluralidade de idéias,saber lidar e entender essas propostas inovadoras,criar senso crítico e interpretação sem julgamento.Não há o certo ou errado.Você terá sua própria conclusão do que está sendo apresentado a você.
Com tal mudança, derruba-se a bandeira política da cultura hip hop e cria-se um mercado relacionado à fama, status e sucesso sem reconhecer sua necessidade. E qual a necessidade desta nova geração?Qual a perspectiva e objetivo da cultura hip hop?Há necessidade de Inovação?
Quando os seres humanos se esquecem dos compromissos com os princípios e valores morais, há a desunião e a nível individual, o crescimento desmedido da crise mundial. Uma ruptura com o seu real??
Mas em meio a este caos há ações esperançosas que faz consigo novas lições, ou seja, a busca do trabalho em conjunto/parcerias com apreciação de soluções aos problemas globais que agora afetam profundamente a todos: mercado fonográfico, mercado de trabalho, transparência em produção artística, profissionalismo e construção de carreira.
Creio que no século 21, investiremos em reinventar o conceito de comercio. Comércio baseado na troca voluntária de produtos.E quais seriam estes produtos no hiop hop?Qual o nosso amadurecimento para tornar nossos produtos rentáveis?
Saibam que precisamos investir em nós mesmos, melhorar o nosso currículo porque esta é a forma de conquistar o trabalho desejável. Penso que as organizações,crews,grupos,bancas e coletivos querem construir o mercado de negócio para a cultura hip hop.Não se torna engenheiro,advogado,jornalista,médico,professor,gestor social,mecânico,administrador,empresário,produtor,múscio,artista,pintor etc. sem investimento,especialização,conhecimento e aprimoramento do que você já estudou.
Esse comércio faz parte da cultura hip hop e é um tema embrionário, mas não temos como afastá-lo.
A cultura hip hop passa por várias evoluções necessárias.
Eu não quero perder esta construção e faço parte deste desafio. E você??Não vai participar??